quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

[DOC.2] Corrupção


Quem está na frente dos países, seja Presidente, Ditador, Senador, Príncipe ou Raínha, supostamente, deveria zelar pelo nosso bem-estar, visando os nossos interesses. Mas para quê fazer-lo, se agora está com um cargo que lhe enche os bolsos com dinheiro?

O suborno à base de capital, é a forma mais antiga de corromper qualquer indivíduo, pois hoje em dia, quer queiramos quer não, com capital suficiente, adquirimos tudo.

Dentro de um sistema onde a luta pela sobrevivência é eminente, o capital é visto como um religião, e o nosso umbigo é o que interessa; não seria de esperar que mais tarde ou mais cedo, alguém começasse a corromper-se.

Não existe um único país onde políticos não sejam corruptos. Existem vários exemplos, mas irei abordar o angolano como exemplo.

O presidente angolano José Eduardo dos Santos, demonstrou e continua a demonstrar diariamente, o seu alto nível de corrupção. Começaremos pelo facto de este "democrata" estar no poder desde 1979; estamos a falar de alguém que está à 31 anos no poder a, supostamente, representar o seu povo, o povo angolano. Como é possível? Meus amigos, o facto de haver raramente eleições democráticas, e as que há são definitivamente manipuladas, ajuda imenso a manter este senhor a ganhar os seus milhões. Não é o facto de estar muito tempo no poder que preocupa; é o facto de não fazer nada pela população.

Angola é um país riquíssimo em recursos do subsolo, onde estes poderiam ser transformados e, posteriormente, exportados para a obtenção de capital, para desenvolver o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. Tal não acontece, pois o que o país ganha, vai praticamente para o bolso deste senhor e a sua família.

Isabel dos Santos (filha de Eduardo dos Santos) tem presidência (por exemplo) no Banco Internacional de Crédito de Angola, que recentemente iria abrir um aqui em Portugal. Com a família praticamente envolvida na economia de um país pobre, acho pouco provável que a situação melhore.

Um Governador deve zelar os interesses da população, pois tem o lugar de representante da população; ou pelo menos, é o que a Democracia implica.

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